Em mim - o vinho
Teu corpo - a taça
Da rosa - o espinho
Sob a mordaça
Clama o açoite
Tua carne fere
Gemes à noite
Riscando a pele
De tua alma
Uma outra vez
Firme cavalga
Com embriaguez
Nossas quimeras
Uivando em fome
Suplicam as feras
O prazer sem nome
E nos sonhos rasos
Não adormeço
Pois destes laços
Já não esqueço